Na terça (14), o coordenador da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica e do Setor Agrícola (Faser), Adolfo Brás Sunderhus, leu em Plenário e para a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) uma carta da entidade em defesa do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e da extensão rural do Espírito Santo. O Incaper está em greve desde o dia 1 de junho por melhores condições de trabalho e conta com apoio de movimentos sociais e sociedade civil.
O documento destaca ao governo do Estado que o Instituto está há 60 anos contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável do Estado, não sendo admissível que o governo capixaba ignore e abandone as ações de assistência rural (Ater), bem como os servidores públicos.
“A Faser entende que não é pedir muito que governador e gestores da pasta da Agricultura e do Incaper façam a sua parte e assumam de fato a política de valorização desses profissionais. Que passem a enxergar os servidores e servidoras do Incaper como protagonistas dessa história e não como responsáveis por uma crise de natureza global, que acontece pela falta de gestão pública e de acordos pessoais e privados”, disse Adolfo Brás Sunderhus, coordenador executivo da Faser.
A Faser exige dos gestores públicos que assuma a responsabilidade pela valorização dos servidores com políticas de infraestrutura, condições de trabalho, remuneração dignas, justas e em igualdade com a importância e a grandeza de seus serviços para a sociedade rural e urbana, expressas pelo balanço social do Incaper. A greve conta com apoio de várias entidades sindicais, tais como a Associação dos Servidores do Incaper, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) de Alfredo Chaves, escritórios e núcleos locais de Ater e do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES). (Cecília Gonçalves).