A Coordenação Colegiada Executiva Nacional da Faser está reunida em Porto Velho, RO, discutindo os desafios e oportunidades da assistência técnica e extensão rural (Ater), no Estado, bem como no País. Os extensionistas estão discutindo as consequências da extinção do Ministério do Desenvimento agrário (MDA) para a agricultura familiar e extensão rural. O coordenador-geral da Faser, Carlos José Carvalho, destacou a importância do conhecimento da realidade do Estado, seus avanços e desafios, o que resultará em subsídio para o Brasil. "Esperamos poder formar parcerias e levar as experiências daqui para outras instituições", disse o coordenador-geral da Faser.
Ele explicou que o objetivo dessa reunião é estabelecer diálogo com as autoridades locais, especialmente a Secretaria de Agricultura do Estado e a Emater-RO no sentido de fortalecer as políticas públicas da agricultura, especialmente a agricultura familiar. Fazer uma leitura do cenário local e nacional para a partir daí poder trabalhar as questões com os Estados."Esse é o papel da Faser nesse momento", ressaltou Carvalho.
Ele vê com muita preocupação a extinção do MDA. "Porque era o ministério que ancorava o conjunto de políticas da extensão rural e agricultura familiar, embora tendo sido criada uma secretaria especial da agricultura familiar. Nós vamos fazer todos os esforços para recriar e reestruturar o MDA", ressaltou Carvalho.
O presidente da Emater-RO, Francisco Mende, expôs que o setor conta com destinação da maior parte das emendas parlamentares para o rural, por meio do deputado Lazinho da Fetagro, da bancada que trata da área de agricultura. O presidente do Sindicato dos trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp-MT), Gilmar Brunetto, defendeu a importância de o setor rural poder contar sempre com essas emendas. Brunetto pediu apoio do presidente da Emater-RO para fortalecer o movimento nacional em defesa da volta do MDA. (Cecília Gonçalves).