Depois de rasgar a CLT, com as mudanças nas leis trabalhistas, o governo insiste em alterar o sistema de aposentadoria, condenando o trabalhador a anos de contribuição, sem a perspectiva de alcançar o tempo determinado pela nova proposta, a qual deverá ser votada no dia 19, 20 ou 21 na Câmara dos Deputados. Pelo menos, essa é a intenção da Presidência da República. Para ser aprovada, a base aliada precisa garantir 308 votos. “Não vamos admitir mais retrocesso! Precisamos ir às ruas e lutar pelos nossos direitos. Impedir que o governo ganhe mais essa batalha contra a classe trabalhadora brasileira”, desabafa o presidente do Sintape, Adailton Melo.
O sindicato aderiu à paralisação nacional, chamada pelas centrais sindicais, e convoca sua base para se unir ao ato, que será realizado dia 19 (segunda-feira), com manifestação a partir das 15h, no Parque 13 de Maio, bairro da Boa Vista, Centro. Manifestações serão realizadas em todo o Brasil em apoio aos trabalhadores. Inúmeras entidades sindicais já confirmaram adesão à paralisação e esperam que a sociedade se engaje no movimento, uma vez que a Reforma da Previdência afetará toda classe trabalhadora do país.
“É necessário que todos os trabalhadores participem dessa manifestação e pressionem o governo a desistir de alterar o sistema previdenciário do país, prejudicando ainda mais o contribuinte mais frágil. Esta luta tem que ser de todos. Vamos às ruas. Vamos lutar!”, reforça Adailton, salientando que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287, que trata da Reforma Previdenciária, precisa ser engavetada de uma vez. “E isso só será possível com a pressão popular!”, conclui.
Sindicato forte depende da união da base!
Redação Sintape