Adolfo Brás Sunderhus
Politicamente vivemos um momento de desafios e de forte combate contra um governo que junto com uma sociedade elitista colonialista e escravocrata, ainda não se deu conta de que as pessoas estão libertas da escravidão covarde a que foram submetidas pelo regime de repressão.
Somente cada cidadão e cidadã, que sentiu e sente na pele ou que tem um olhar da necessidade de políticas públicas de inclusão, pode se sensibilizar e se colocar verdadeiramente compromissado com um novo modelo de gestão pública para todos e todas. Este governo que aí está, encontra-se longe, muito longe deste compromisso público.
Por não terem esta sensibilidade eles insistem, com toda sua maldade e mentira, em voltar com um regime de práticas em que renasce a escravidão social, econômica e do trabalho, com um olhar somente a partir da sua vontade, fortalecendo toda truculência de um poder opressor e vaidoso que se instalou de forma ilegítima, e se irradia como uma célula cancerígena, sem controle, sobre os Estados.
O Brasil é para todos e todas. É o local que acolhe multidão de mulheres e homens. De jovens, de crianças e de idosos. Não queremos mais voltar a viver em colônias ou em impérios cujos “senhores” se julgam donos de tudo e de todos, para alimentar sua vaidade, sua soberba e ostentar um poder que não lhes é de direito.
O corpo e a mente desta sociedade não lhes pertencem.
É ilusão achar que somos propriedade privada da vontade daqueles e daquelas que se julgam nossos representantes políticos.
Somos seres livres e libertos para vida.
Eng.º agrônomo. Servidor público aposentado do Incaper. Coordenador Executivo da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil (FASER)