Na tarde da terça, 14;06, os quatro grupos de trabalho do XIV CONFASER se reuniram para elaborar propostas de ação para FASER e entidades filiadas para os próximos anos. Cada grupo elaborou propostas com base no tema central e nos três subtemas que nortearam as discussões do Congresso.
1. Promover sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, orientados pela demanda do consumidor (a alimentação no centro da discussão, aliado à preservação dos recursos naturais, uso racional da água, fontes alternativas de energia, promotores de saúde humana);
2. Estimular a atuação da extensão rural em todas as dimensões dos sistemas agroalimentares (produção, transformação, distribuição e consumo);
3. Fortalecer a ater pública no brasil, considerando a ater digital como ferramenta complementar no trabalho dos extensionistas;
4. Discutir e sugerir com as instituições públicas de ater e pesquisa o desenvolvimento de competências e de instrumentalização relacionadas às novas metodologias digitais adequadas às demandas e necessidades de agricultores(as);
5. Sugerir ações com a representação nacional da juventude rural e periurbana (contribuindo para a sucessão familiar), visando a transição da agricultura convencional para sistemas alimentares sustentáveis, apoiado em diferentes metodologias e instrumentos, dentre elas as digitais;
1. Cada entidade filiada a FASER deve acompanhar a elaboração de leis orçamentárias dos estados (LOA e LDO), entre o executivo e o legislativo, apoiado por um grupo de trabalho da FASER, e propor ações junto ao Estado para fortalecer a política pública de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa.
2.Contribuir com as Assembleias Legislativas e Congresso Nacional para o aperfeiçoamento dos marcos legais que demandem serviços da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa pública para sua implementação e garantir a alocação de recursos para esses serviços.
3. Promover a discussão dos processos de comunicação das entidades de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa, utilizando exemplos bem-sucedidos, buscando reconhecimento da sociedade, como por exemplo o balanço social.
4. Trabalhar as suas diretrizes em direção a articulação da legislação federal que trata da prestação de serviços de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa pública (Lei agrícola, PNATER, ANATER etc.).
5. Criar fóruns para apresentar os modelos de sucesso com relação a fontes alternativas de recursos.
1. Promover e tornar factível os objetivos da ODS como rotina, metas e desejos da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa voltada ao Desenvolvimento Rural Sustentável;
2. Apoiar a estratégia do consórcio interestadual para o desenvolvimento sustentável do Brasil, a exemplo do PAS – nordeste para fortalecimento e ampliação da agricultura familiar com bases agroecológicas e enfoque territorial.
3. Articular com os órgãos competentes para realização de uma III Conferência Nacional de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa, como espaço que permite a participação social na implementação da política;
4. Motivar, coordenar e promover a dinamização de sistemas agroalimentares sustentáveis com a utilização de métodos participativos e integradores;
5. Promover o debate para a adequação das políticas públicas voltadas aos povos das florestas, das águas, etc. e agricultura familiar, com vistas a considerar as diferenças regionais, a exemplo do bioma da Amazônia Legal, objetivando a redução das desigualdades sociais, combate à pobreza e segurança alimentar e nutricional.
6. Defender a diversidade de gênero, orientando que as instituições de Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária constituam equipes multidisciplinares (técnica, social e ambiental) capazes de dar conta dos problemas complexos demandados pela sociedade em geral, bem como pelo público atendido pela extensão rural.
7. Sugerir às entidades de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa investimentos em processos e metodologias de integração da pesquisa com a extensão com vistas ao desenvolvimento de tecnologias sustentáveis adaptadas às demandas da agricultura familiar,
8. Considerando uma abordagem territorial, apoiar a constituição de redes sociotécnicas, compostas por organizações diversas (associações, cooperativas, universidades, empresas de pesquisa, organizações de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa, ONGs, etc.) voltadas a apoiar a constituição de sistemas alimentares sustentáveis.
1 – A FASER deverá construir um planejamento estratégico de acordo com as diretrizes do XIV CONFASER conjuntamente com as instituições afins (Contag, Fetraf, Fetragi, CUT, quilombolas etc.)
2 – Incentivar as entidades filiadas a promoverem a formação sindical em tempo real, continuada. Aperfeiçoar e colocar em pratica o plano nacional de formação. E renovação das lideranças.
3 – Qualificar a comunicação sindical utilizando as mídias digitais para conquistar e atender as demandas dos trabalhadores (grupos de interesse, interatividade dos associados com sindicato, campanhas, seminários, etc.)
4 – Orientar suas filiadas a fazer um diagnóstico afim de conhecer as situações de assedio (sexual, moral, etc). Questões de gênero apresentando propostas de resolução das situações existentes, inclusive com inserção do tema nas pautas de negociações coletivas.
5 – Romper com o paradigma que os sindicatos são contra as instituições. Orientar no sentido de defesa e valorização dos serviços de extensão rural, pesquisa e assistência técnica publica gratuita de qualidade e em quantidade, como mecanismo de defesa do emprego e valorização entre os trabalhadores e sociedade.
6 – A FASER deve construir e fortalecer sua identidade, seu pertencimento e ideologia própria.